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domingo, 20 de maio de 2012

Obesidade


Cuidado: você pode estar prejudicando a saúde do seu amigo
Os numerosos séculos de domesticação deram ao cão o privilégio de ser o mais cuidado dos animais domesticados pelo homem. Isto significa que pode desfrutar de bons pratos de comida, mas também compartilhar os nossos maus hábitos e as vicissitudes da civilização. Ou seja, assim como os seres humanos, os cachorros também vem sofrendo com a obesidade. Mas diferente de nós, eles comem o que lhes é servido, o que significa que os responsáveis pela obesidade canina são os próprios humanos.
A imagem de um cachorro gordo como sinônimo de animal cheio de vida pertence ao passado; é necessário conhecer as consequências nocivas derivadas de um estado de excessiva gordura para não deixar que se produza, e menos ainda favorecer a obesidade, muitas vezes reflexo de um carinho mal entendido para com um animal de estimação. Muitos acham que um animal gordo é sinônimo de fofura. Outros enchem-nos de comida porque acham que comida é amor e que eles devem satisfazer todas as vontades do cão ou do gato. Mas esses hábitos não só diminui a qualidade de vida do animal, como está encurtando o tempo que ele ficará ao lado do dono, ou seja, sua vida será mais curta por conta de todos os problemas de saúde que a obesidade traz consigo.
30% dos cães sofrem desse problema
Aproximadamente um terço dos cães de estimação sofrem deste problema, que afeta mais as fêmeas que os machos e, segundo alguns, certas raças mais do que as outras. Os cachorros castrados também tendem a engordar mais que outros, por isso é muito importante que esses animais tenham a alimentação ainda mais vigiada.
maltese poodle kenny 2 Obesidade
A obesidade de um cão
normalmente é culpa do dono.
Como saber se o meu cachorro está obeso?
A obesidade é mais “um acúmulo excessivo de gorduras do corpo” do que “excesso de peso”, pois este excesso pode-se verificar também por uma retenção de água ou devido a uma importante massa muscular. No entanto, a avaliação da gordura é relativamente subjetiva, deve-se levar em conta para esta análise o indivíduo, a raça ou a morfologia. A obesidade traduz-se fisicamente por uma certa deformação, devida aos depósitos de gorduras generalizadas ou localizadas em certas partes do corpo.
Para o diagnóstico, o veterinário fundamenta-se na apalpação do tecido adiposo que cobre o tórax: em estado normal, as costelas do cão são apenas discerníveis ao olhar, mais fáceis de apalpar. O zootécnico dispõe, para este tema, no seu arsenal de fórmulas, de uma equação de relação entre peso de um cão e seu perímetro torácico; ainda que de forma aproximada, esta fórmula (P=80 c³, onde P representa o peso em quilogramas e c o perímetro torácico, em metros) permite ter uma aproximação do grau de desvio relativamente a uma proporção normal. Finalmente, pode-se recorrer a tabelas de medidas editadas pelos clubes, porque, de uma raça para outra, para uma mesma altura e cernelha, os pesos variam muito.
dog eating ice cream 10022006 Obesidade
Meu cão está obeso. O que devo fazer?
O olhar do cinófilo, do veterinário que o trata, a balança e as suas próprias impressões estão de acordo: o seu cão está obeso. Como se chegou a isso? De longe, em relação a todas as outras, a primeira causa da obesidade é a superalimentação. É realmente necessário constatar que os cães obesos devem o seu peso excessivo, em gordura corporal, a uma ração muito energética. Sem contar aqueles donos que tratam os cães cheios de guloseimas, como queijos (que são muito gordurosos), pão, frios e até chocolate, que é tóxico e pode matar.
Os dietistas falam de balanço positivo de energia. Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, ou seja, os acréscimos alimentares devem compensar exatamente os gastos enérgicos devidos à atividade física (esporte, caça, guarda, etc) ou às necessidades fisiológicas (crescimento, gestação, lactação, luta contra o frio, etc). Se os acréscimos forem maiores do que as necessidades, mesmo durante um curto período da sua vida, o cão engordará. É o mesmo que acontece com os seres humanos. Se você come mais do que gasta, você engorda. Se gasta o que come, mantém o peso. E se gasta mais, emagrece. Basta levar isso em consideração quando for pensar no cachorro.
Se o seu cão sofre de excesso de gordura, é necessário rever a sua alimentação, e assegurar-se de que os quilos supérfluos não se devem a outros desajustes.
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Compare a estrutura desses Pugs.
Talvez não seja porque seu cão come muito.
A origem da obesidade nem sempre é a superalimentação. Estima-se que 25% dos cães obesos sofram de hipotiroidismo. Por outro lado, conhece-se a tendência dos animais castrados para ganharem peso (as estatísticas mostram que esta tendência aumenta nas fêmeas) mas parece que a esterilização induz à obesidade apenas pelas razões psíquicas que dela resultam, pois as injeções de hormônios sexuais nos animais castrados não corrigem o peso adquirido.
Ao contrário, as glândulas supra-renais produzem muito cortisol, que desenvolve a síndrome de Cushing, caracterizada por um abdomem dilatado, queda do pêlo e músculos fofos. Um animal que apresente estes sintomas bebe e urina muito e dificilmente se satisfaz.
Finalmente, convém mencionar a raríssima lesão do hipotálamo (um tumor por exemplo), centro da saciedade. Uma perturbação no seu funcionamento pode ser responsável por uma fome imoderada.
Menos convencional e mais frequente, o excesso de consumo alimentar de origem psicológica entra no que se chama obesidade do stress. Um cão com boa saúde pode tornar-se bulímico em resposta ao stress ou a um choque psico-afetivo. Certos casos de obesidade observam-se igualmente nos cães “vítimas” de um exagerado carinho por parte do dono, que se traduz em guloseimas. É certo que, seja qual for o motivo da consulta, o veterinário deve levar em conta sempre o meio que o rodeia, psicológica e afetivamente.
fat dog 006 Obesidade
Consequências da obesidade
Risco aumentado em cirurgias – Necessidade de uma maior dose de anestesia e menor visibilidade dos órgãos envolvidos em massa gorda;
Maior pressão sobre o coração, pulmões, rim e articulações – Quase todos os órgãos do cão têm de aumentar o seu ritmo de atividade para manter o maior volume de massa do animal.
Agravamento de doenças articulares, como a artrite – O aumento de peso faz com que o cão tenha de forçar mais as articulações para se poder movimentar. A artrite, que provoca dores intensas, pode-se desenvolver devido ao aumento da pressão sobre joelhos, anca e cotovelos. Esta condição é ainda mais preocupante nas raças de porte grande que são já predispostas a desenvolver displasias.
Desenvolvimento de problemas respiratórios em tempo quente e durante exercício – Num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm em contrapartida de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de células no corpo.
Desenvolvimento de diabetes – Doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes.
Aumento da pressão sanguínea que pode originar problemas cardíacos – O coração é um órgão bastante afetado pela obesidade. O coração tem de aumentar a sua capacidade de distribuição de sangue a muitos mais sítios que se foram criando com a acumulação de massa. Como o sangue tem de percorrer um caminhos mais longos, a força ou pressão com que é bombeado tem de aumentar.
Aumento da probabilidade de desenvolver tumores – Estudos recentes associam o desenvolvimento de cancro, sobretudo mamário ou no sistema urinário, com a obesidade.
Perda de eficácia do sistema imunológico – As doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso.
Problemas gastrointestinais – Diarreia e o aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos, situação que não é agradável nem para o cão e nem para o dono.
racao Obesidade
Dez dicas para combater a obesidade
Algumas recomendações simples a este respeito, suficientes para corrigir ou para evitar o excesso de peso, sempre oportuno para outras complicações:
1. Convencer-se do estado de obesidade do seu cão e observar tudo o que o animal come durante o dia.
2. Reduzir 20 a 40 % o valor energético da sua ração (sem diminuir o volume, pois os nutricionistas demonstraram que o cão acostumado a um certo volume de alimentos, tende a mantê-lo, mesmo que a alimentação seja menos energética).
3. Fracionar a ração ao longo do dia (é melhor dar-lhe várias rações pequenas ao longo do dia)
4. Utilizar os alimentos preparados do comércio cuja garantia nutricional é conhecida, ou, melhor ainda, os alimentos dietéticos, vendidos pelos veterinários, especiais para vencer a obesidade. Uma ração especial para cães obesos é fundamental.
5. Dispensar as guloseimas, muitas vezes responsáveis pelas linhas deselegantes: o biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo ao meio-dia, a pequena guloseima da noite diante da televisão.
6. Fazer com que beba tanta água quanto seja possível.
7. Impor-lhe um exercício físico regular.
8. Estabelecer um programa preciso de emagrecimento junto com o veterinário que o trata.
9. Comprovar regularmente os progressos obtidos com a ajuda de uma balança e apontar os resultados num diagrama.
10. Uma vez que se encontre em forma, manter um regime de conservação para evitar a recaída (este regime será inferior 10% ao que o cão comia antes de ficar obeso).
O senso comum dos humanos indica que a solução é comer menos. Muitas pessoas dizem que se sentem bem como são e tanto pior se têm uns quilos a mais!
Os nossos cães não conhecem estes estados de ânimo próprios dos donos e portanto devemos evitar-lhe os inconvenientes de uma superalimentação. O único prazer que encontram em comer demais é semelhante ao que podemos encontrar quando nos chateamos. Em casos extremos, a última solução é a hospitalização sob vigilância do veterinário. Ainda não existem casas de saúde para cães.
Dieta para cães obesos
Outras recomendações na luta contra o excesso de peso: pequenas rações ao longo do dia com redução do seu valor energético. Cuidado! Se não toma adequadamente esta medida, existe o perigo de provocar carência. Assim é melhor usar alimentos preparados, que oferecem todas as garantias nutritivas.
Algumas raças com tendência a engordar:
Basset Hound
Beagle
Bichon Frisé
Cairn Terrier e outros terriers de porte pequeno
Caniche Toy
Cocker Spaniel Inglês e Americano
Dachshund
Dálmata
Dogue Alemão
Springer Spaniel Inglês e Galês
Golden Retriever
Labrador Retriever
Mastiff
Pug
S. Bernardo
Schnauzer Miniatura
Shih Tzu
Weimaraner
obesidade canina Obesidade

Dermatite por Lambedura


Também chamada de Dermatite Psicogênica, essa é uma doença que acomete cães e gatos. Consiste em lesões na pele que são provocadas pela lambedura constante do animal naquela região, causando feridas que são difíceis de tratar.
Conforme os anos passam, a rotina das pessoas de maneira geral fica mais intensa e os animais domésticos acabam passando boa parte do tempo sozinhos e recebendo cada vez menos atenção. A chegada de uma criança nova em casa, um ambiente desconhecido ou a negligência dos donos desencadeiam a mesma sensação em alguns animais: tédio, estresse, depressão.
Assim como nós, os cães também resolvem procurar o que fazer nesses momentos e acabam desenvolvendo a mania de lamber uma determinada parte do corpo, normalmente as patas. Ou seja, são lesões auto-induzidas – provocadas pelos próprios animais.
Por quê isso acontece?
“Na depressão canina e felina, a falta de neurotransmissores muitas vezes desencadeia um comportamento crônico, excessivo e estereotipado, que se exterioriza através da lambedura de partes mais distais do corpo.
A possível explicação para o desencadeamento deste tipo de comportamento deve-se ao fato de que em animais submetidos a estresse, supõe-se que ocorra um aumento dos níveis dos hormônios indutores dos melanócitos e adrenocorticotrópicos, levando a uma maior produção de endorfinas, gerando o comportamento anormal de lambedura, devido ao seu efeito narcótico. As lesões ocorrem mais frequentemente na porção dorsal de membros anteriores e posteriores, bem como, na região abdominal.” – segundo o site Center Vet.
Sintomas
a) Lambedura constante e excessiva em mesmo local (muitas vezes além de lamber o pêlo, o animal também o mastiga);
b) Falha no pelo em uma determinada região;
c) Formação de lesão que geralmente apresenta-se circular, devido à alta contaminação da boca dos animais.
Estas lesões podem agravar-se, resultando em infecções secundárias com pus. Outros sintomas também correlacionados são: o emagrecimento sem causa aparente, a irritabilidade e mudanças nos hábitos de higiene, no caso de gatos. Estes sintomas são correlacionados porque fazem parte do quadro de estresse e depressão, como foi visto anteriormente.
dermatiteporlambedura 300x198 Dermatite por LambeduraAtopia, dermatofitose, hipersensibilidade alimentar ou dermatite alérgica a picada de pulga são fatores que podem agravar a dermatite patogênica ou mesmo desencadeá-la. Entretanto, normalmente a causa principal é de fato a questão psicológica que provocam estresse ou depressão no animal, como deslocamente, chegada de um novo animal ou bebê em casa, mudança de móveis, viagem, perda de território, negligência, falta de exercício e atenção etc.
Tratamento
A primeira medida para que o tratamento seja bem-sucedido é a correção do fator desencadeante da doença. Não adianta tratar a pele do cão se o cenário continua o mesmo e ele continua estressado e deprimido. Porém muitas vezes é difícil encontrar a causa primária e para que isso aconteça é preciso que o dono do animal relate todos os detalhes da vida do animal para o veterinário no ato da consulta.
Segundamente, o distúrbio poderá ser tratado com ansiolíticos por no mínimo 30 dias. É importante reiterar que a Dermatite Patogênica, apesar de ser apresentada como uma doença do corpo, é na verdade uma doença mental, que precisa de tratamento psicológico. Normalmente o tratamento varia de 2 a 4 meses.
As lesões devem ser higienizadas com produtos anti-sépticos de 2 a 4 vezes ao dia e xampu terapêutico 1 ou 2 vezes por semana, dependendo da gravidade do quadro. Nos casos em que a contaminação das lesões for muito grave (dermatite úmida aguda), recomenda-se associar ao tratamento tópico, um antibiótico via oral.
É importante que durante o tratamento o animal seja mantido com colar cervical, para evitar recontaminação das lesões, pois durante a administração dos remédios ele ainda estará sob influência do distúrbio e continuará lambendo a região.
Como faço pro meu cão não ter novamente?
29 Dermatite por Lambedura
Como todos os distúrbios comportamentais, as dermatites psicogênicas tem difícil tratamento e podem se tornar recorrentes. Como a causa muitas vezes deve-se ao atual tipo de vida dos donos, não existe uma forma de prevenir se o animal irá desenvolver o distúrbio. O que se aconselha são passeios constantes, deixar sempre disponíveis brinquedos para que os animais se distraiam quando estiverem sozinhos, e dar o máximo de atenção possível a eles.
Aprenda como fazer para deixar seu cão sozinho em casa evitando que ele fique estressado ou deprimido.

Doença do Carrapato – Erliquiose


Erlichiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Raramente atinge gatos ou seres humanos, embora não seja impossível.
Como meu cão pode pegar a doença?
A doença é transmitida de um cão contaminado para um cão sadio através do carrapato. O principal vetor é o carrapatomarrom (Rhipicephalus sanguineus). O parasita irá infectar os glóbulos brancos do sangue, ou seja, as células de defesa do organismo.
ciclo carrapato Doença do Carrapato   Erliquiose
Sintomas da Doença do Carrapato
Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção. A Erliquiose pode ter três fases:
1. Fase aguda: onde o animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre carrapatos.
Febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a infecção. O cão pode apresentar também sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias. É importante estar sempre atento à saúde do animal. Normalmente o dono só percebe a doença na segunda fase, e assim como outras doenças, o diagnóstico precoce é fundamental para a recuperação.
2. Fase subclínica: pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um período maior)
O cachorro não mostra nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença.
3. Fase crônica: 
Os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras infecções. A doença começa a assumir características de uma doença auto-imune, comprometendo o sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarreias, problemas de pele etc. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.
Como sei que meu cão está com Erliquiose?
O diagnóstico é difícil no início da infecção pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato é relevante para a confirmação da suspeita durante a avaliação clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser realizado na clínica veterinária) ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados. Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maiores são as chances de recuperação e cura.
Cuidado: os sintomas da doença do carrapato são parecidos com os sintomas da Cinomose. Leianosso artigo sobre essa doença e tire suas dúvidas.
Tratamento e cura
A Erliquiose é tratável em qualquer fase. O tratamento é feito à base de medicamentos, sobretudo os aintibióticos (em especial a DOXICILINA). Por vezes é necessária a complementação do tratamento com soro ou transfusão de sangue, dependendo do estado do animal.
O tratamento pode durar de 21 dias (se iniciado na fase aguda) a 8 semanas (se iniciado na fase crônica). Vai depender da precocidade do diagnóstico, do quadro dos sintomas e a fase em que o animal se encontra no início do tratamento.
Quanto mais cedo se começa o tratamento, são maiores as chances de cura. Em cães nas fases iniciais da doença, observa-se melhora do quadro clínico após 24 a 48 horas do início do tratamento.
Como prevenir meu cão de ter a Doença do Carrapato?
Alguns hábitos podem ser adotados para prevenir a Erliquiose:
- Verificar a presença de carrapato no cão com frequencia;
- Desinfetar o ambiente onde o animal vive periodicamente;
- Usar produtos veterinários carrapaticidas como sabonetes, xampus etc;
- Manter a grama do jardim sempre curta;
- Estar atento aos hotéis para cães, pois se há algum cão infectado, ele poderá transmitir a doença através de outro carrapato do local.
Há vários produtos contra carrapatos. Os mais vendidos são o Frontline e o Scalibor. Frontline também protege de pulgas e Scalibor frente à leishmaniosis. A proteção mais completa oferece a combinação Scalibor com Frontline.
Lugares preferidos dos carrapatos:
- Região das orelhas;
- Entre os dedos das patas;
- Próximo aos olhos, nuca e pescoço.
 Doença do Carrapato   Erliquiose
Encontrei um carrapato no meu cachorro. Como devo retirar?
Arrancar o carrapato não é recomendado. Pode acontecer de tirarmos só uma parte do corpo e o resto fica ainda aderido ao cão, podendo provocar infecções. O ideal é aplicar umas gotas de vaselina ou parafina ao redor, esfregá-lo um momento até que amacie um pouco a pele e depois tentar retirá-lo suavemente. Depois, coloca-se o carrapato no álcool para que morram e não escapem os ovos. Lave as mãos depois de manipulá-los.

Gravidez Psicológica ou Pseudociese


A cadela começou a raspar cantinhos da casa, simulando cavar? Protege uma área ou objeto? Fica ansiosa e choraminga? Atitudes como essas, aliadas a uma eventual falta de apetite, podem indicar gravidez psicológica caso não tenha ocorrido acasalamento. Alexandre Rossi explica o que se pode fazer quando a gravidez é psicológica
A gravidez psicológica, ou pdeudociese, ocorre em mais de 50% das cadelas não castradas. Além das mudanças comportamentais, ela causa alterações físicas, como o desenvolvimento das glândulas mamárias e a produção de leite, chegando a surpreender muitos proprietários. Como isso foi acontecer se a fêmea nem esteve com um macho?
Como surge?
Do ponto de vista fisiológico, a gravidez psicológica é um engano do organismo. É gerada por alterações hormonais, capazes por si só de influenciar o comportamento e o desenvolvimento de tecidos mamários. Portanto, para que a “gravidez” ocorra, não é preciso haver filhotes no útero.
A confusão parece acontecer quando diminui bruscamente o hormônio progesterona, presente durante o cio e por mais dois meses. Quando a cadela está para dar a luz, cai o nível de progesterona, o que estimula a produção do hormônio prolactina. A prolactina, por sua vez, age no tecido mamário, podendo ativar a produção de leite e também causar o comportamento maternal. É comum as cadelas desenvolverem gravidez psicológica após a castração, se realizada até três meses depois do início do cio. Com a retirada dos ovários, que produzem a progesterona, há a interrupção da produção desse hormônio e a liberação da prolactina pela hipófise, localizada no cérebro.
Por que é comum?
gravidez21 e1335493035581 Gravidez Psicológica ou PseudocieseÀ primeira vista, fica difícil imaginar como a gravidez psicológica se tornou comum na espécie canina. Mas, se pensarmos numa alcatéia (grupo de lobos), a coisa fica mais fácil. Nela, só os indivíduos dominantes costumam se reproduzir. E eles, tanto os machos como as fêmeas, são também os melhores e mais corajosos caçadores.
As lobas não dominantes que desenvolviam gravidez psicológica podiam cuidar, com perfeição, dos filhotes das fêmeas dominantes, já que apresentavam os comportamentos necessários para tal, e até amamentavam. Graças a essa ajuda, as fêmeas dominantes podiam caçar e conseguir alimento para o grupo. Com isso, as fêmeas que cuidavam dos filhotes se aproximavam afetivamente da líder e desenvolviam um bom relacionamento com a próxima geração. E ser influente numa alcatéia é importante para a sobrevivência e para a escalada hierárquica.
O que fazer?
Quando ocorre a gravidez psicológica, há quem deseje interrompê-la para a cadela voltar logo ao normal. Medicamentos que inibem a prolactina fazem cessar rapidamente a produção do leite e o comportamento maternal.
Sem medicação, a gravidez psicológica costuma terminar em duas semanas. Alguns proprietários preferem aproveitar essa fase para admirar o comportamento materno das suas cadelas. Apreciam vê-las adotar e proteger os filhotes imaginários, na forma de bichos de pelúcia, de bolinhas e até de controle remoto de TV! Uma das atitudes destinadas à proteção dos filhotes é cavar – serve para lhes preparar uma toca.
Devemos retirar os filhotes imaginários?
Algumas pessoas, para impedir que a cadela adote objetos, têm atitudes como tirá-la do cantinho que escolheu e esconder seus brinquedos. Tais procedimentos podem aumentar a ansiedade da cadela e estimular comportamentos compulsivos. Deixá-la a vontade é a maneira mais respeitosa de lidar com a situação.
Evitar agressividade
A cadela pode ficar com ciúme dos filhotes imaginários e se tornar agressiva para protegê-los. Mostre que você não irá roubá-los. Para isso, ao se aproximar dela, ofereça um petisco ou brinquedo. A maioria das fêmeas deseja a aproximação de alguém que, além de não ser ameaça, traga coisas gostosa.
gravidez3 300x174 Gravidez Psicológica ou Pseudociese
Complicações com as mamas
O aumento das mamas é normal durantes a gravidez psicológica e o leite produzido acaba sendo reabsorvido pelo corpo da fêmea. Mas às vezes ocorre a mastife – inflamação nas glândulas mamárias. Por isso, se surgirem carocinhos, dores ou pele avermelhada, não deixe de consultar um médico-veterinário. A produção de leite pode aumentar ou durar mais tempo se as mamas forem estimuladas. É melhor, portanto, evitar manuseá-las. E se a cadela praticar auto-sucção das mamas, pode ser recomendado impedi-la com um colar elisabetano (posto em volta do pescoço torna impossível o contato da boca com o próprio corpo).

Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS)


O assunto é sobre a Síndrome de Ansiedade de Separaçãoque vem tomando uma importância cada vez maior nos dias de hoje, especialmente devido ao modo de vida muito atribulado dos proprietários, como também a uma forte dependência que os humanos passaram a adquirir em relação aos seus cães, como se estes fosses seus filhos, ou até mesmo uma extensão de seus donos.
Sabe-se que a humanidade está cada vez solitária, individualista, não por pura vontade, mas sim pela necessidade dos tempos modernos em trabalhar mais e, como conseqüência, lucrar mais e “ser mais feliz”. Esse comportamento necessita de uma válvula de escape, pois não se vive só, sem família por perto ou sem amigos. É no âmbito deste sentimento de solidão e carência que algumas pessoas passam a adquirir um animal de estimação e fazem deste o centro de suas atenções quando estão juntos. Dormem juntos, comem juntos, muitas vezes compartilhando da mesma alimentação, proporcionando uma relação de dependência mútua. Na maioria das vezes, essa atitude de acolhimento e carinho que o proprietário tem para com o cão é algo que se faz inconscientemente, na tentativa de preencher algum espaço e em troca dar algo bom ao animal. Não cabe nenhum julgamento a qualquer proprietário sobre esse tipo de atitude, pois se o mesmo não possui consciência do que isso pode significar verdadeiramente para o cão, ele não é o culpado, apenas não sabe e o faz na melhor das intenções.
Porém, diante de uma relação extremamente dependente temos como resultado exatamente a dependência extrema. Parece redundante, não é? Porém é algo que se sabe, mas não se entende. Transponha para os relacionamentos humanos. Por exemplo, os pais podem criar uma criança visando dois caminhos: ou induzindo essa criança a ser independente, ensinando quais as atitudes para isso, ou o outro caminho é super protegê-la, o que a tornará uma criança insegura, medrosa por não ter oportunidade em conhecer o novo, de testar suas possibilidades e saber até onde pode ir, e, dependente dos pais, num primeiro momento e de um parceiro(a) num segundo momento da vida.
É assim que se pode fazer com um cão, ou damos as possibilidades para que possa demonstrar seu potencial, fazer suas descobertas, encarando as dificuldades com o medo reservado e próprio destas, ou acolhendo de forma demasiada todas as manifestações de medo, ansiedade, não permitindo que o cão as possa vivenciá-las.
É diante disto que proponho que entendamos melhor do que se trata a Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS). Trata-se de uma série de comportamentos manifestados pelos cães quando deixados a sós. O pior é que quando o proprietário não percebe a causa do problema em si e ao chegar  em casa se depara com um sofá totalmente destruído, pune seu animal. A punição é feita de maneira inapropriada e isso colabora para o aumento da freqüência do comportamento indesejado.
O comportamento do cão visto como inadequado se dá por uma resposta dele ao estresse sentido diante da separação de uma ou mais pessoas que mantém um contato estreito.
Esse relacionamento do cão se dá desde filhote, primeiramente com a mãe e irmãos de ninhada e posteriormente, no período de socialização, o filhote irá se ligar a outros animais da mesma ou/e de outras espécies. A socialização determinará o tipo de relação social que ele terá, assim como processos de comunicação, hierarquia, maneiras de resolver problemas e também e não menos importante, o tipo de relação que será estabelecida com o proprietário, sendo que esta é baseada em confiança. Porém quando o cão permanece dependente demais do dono, poderão ser desenvolvidas questões comportamentais denotando a ansiedade de separação.
Dentre os comportamentos, poderão ser observados micção e defecação em locais inapropriados como na porta ou cama do dono, vocalizações em excesso (uivos, latidos, choros), comportamento destrutivo (arranhar sofás, morder objetos pessoais do dono, janelas, pé de mesa, pé de cadeira, portas), depressão, anorexia, hiperatividade, podem mastigar portas e janelas quando o dono não está na tentativa de segui-lo, mastigam móveis, fios, paredes, roupas, não comem ou bebem enquanto o dono não retornar, podem apresentar também automutilação. Cabe ressaltar que cada caso é um caso e que deve ser rigorosamente analisado por um profissional, levantando todo um histórico comportamental do animal para que se possa chegar à hipótese de ansiedade de separação.
Para entendermos melhor, precisamos saber uma diferença entre o medo e a fobia. O medo é o sentimento de apreensão associado à presença ou proximidade de um objeto, pessoa, ou situação específica. O medo é algo normal, que faz parte do desenvolvimento e que é superado diante das situações que são apresentadas ao cão, no decorrer da vivência.
A fobia é uma resposta que o animal demonstra sendo esta imediata, aguda, profunda, anormal, traduzida como um comportamento de medo extremo, comparada ao pânico. Fobia, diferentemente do medo, não é extinta com a gradual exposição do cão ao que gera o desespero.
Diagnóstico
É dado quando o animal manifesta os comportamentos ansiosos na ausência do proprietário a qual mantém uma relação muito forte, mesmo estando na presença de mais outras pessoas.
how to keep dog from chewing furniture Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS)
Quando ainda filhote, vários eventos podem levar ao desenvolvimento da ansiedade de separação, por exemplo: ter sido tirado da mãe muito jovem, assim também não teve contato suficiente com irmãos de ninhada, mudança súbita de ambiente na qual estava acostumado, mudança do estilo de vida do proprietário, passando a ter menos tempo juntos, divórcio, crianças que crescem e deixam a casa, um recém-nascido na família, um novo animal de estimação. Pode ocorrem também por um evento traumático que tenha acontecido na ausência do proprietário, por exemplo, tempestades, terremotos, explosões, assaltos, invasões na residência.
Não existe raça específica para o desenvolvimento da síndrome, mas os cães que a desenvolvem são muito agitados, seguem o dono por todos os lugares, pulam em cima do mesmo o tempo todo. Os cães com SAS, sentem e sabem quando seu dono está para sair e nesse momento choramingam, solicitam atenção, pulam, tremem, seguem insistentemente o proprietário.
Tratamento
O primeiro passo para o tratamento do animal é compreender qual o real motivo que o levou até este ponto e dar todo o apoio e explicação ao proprietário a respeito de como é o funcionamento do raciocínio, da cognição do cão, fazendo-o entender que o proprietário mudando alguns aspectos de seu próprio comportamento em conjunto a uma especificação da origem do problema do animal é o que darão resultado. O animal que é dependente ao extremo precisa que o dono perceba o que está fazendo de errado e por vezes acentuando a ansiedade do cão.
Se o animal está nesse estado foi porque o estímulo comportamental do cão foi reforçado a estar assim, portanto, devemos identificar quais são os estímulos reforçadores.  Na SAS precisamos identificar estímulos que antecedam a saída do dono, as respostas comportamentais após um tempo determinado da saída do proprietário, a intensidade destas respostas referentes à quantidade de tempo que o dono está fora de casa e estímulos no retorno do proprietário, ou seja, se este reforçou o comportamento inadequado do animal ou não.
Para o tratamento da ansiedade de separação deve incluir uma modificação da relação do dono com o cão, prática de atividade física pelo animal, treino para a obediência, modificação de estímulos antecedentes a partida do dono e conseqüentes à chegada do mesmo, prevenção e uso de ansiolíticos em alguns casos, sempre associado a toda a reorganização da vida do cão e do dono, pois somente o medicamento não mudará nem resolverá a causa do problema, somente irá mascará-la e o objetivo é trazer o animal para o convívio e não retirá-lo. O ponto principal é ensinar o cão a tolerar a ausência do dono, aos poucos, gradualmente, com por exemplo, com pequenas partidas do proprietário, aumentando o tempo fora com pequenos intervalos, não necessariamente crescentes, ou seja, o dono pode sair primeiramente por 30 minutos, depois por 10, depois por 25, por 15, para que o cão entenda que ele irá retornar.
No retorno o dono não deve saudar excessivamente o cão, pois esse comportamento só estaria reforçando negativamente o animal. Enquanto o cão permanecer excitado o dono deve ignorá-lo, até que ele se acalma e só nesse momento, saudá-lo.
Junto a isso, o cão estará atento aos movimentos do dono antes de sair de casa e mostra-se ansioso. O proprietário pode então, realizar todos os movimentos que faria antes de sair de casa, porém não sair. Pode-se também realizar o contra-condicionamento. Nesse caso o cão é treinado a manter-se calmo enquanto o dono se movimenta, afastando-se cada vez mais até chegar perto da porta. Durante a ausência do dono a televisão ou o rádio podem permanecer ligados para que o animal tenha a sensação de não estar só, ajudando-o a associar positivamente a ausência.
É importante que o dono consiga lidar com seus sentimentos também tendo a certeza que ignorar o cão por um tempo não fará com que o animal goste menos dele, mas sim, diminuirá a dependência extrema, permitindo que o cão tolere a sua ausência, tornando o animal mais equilibrado e feliz. Castigos e punições negativas não são recomendados como tratamento, trazendo apenas medo e agressividade do cão para com o punidor.
Lembre-se que um cão super dependente não é um cão contente e nem há uma relação saudável com o dono. Passe a trabalhar sua mente para ajudar seu grande amigo a ser mais feliz!

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POR QUE ALIMENTAR SEU CÃO COM RAÇÃO?
O cão é um animal que tem carências nutricionais diferentes das nossas, por isso sua dieta deve ser direcionada a atender essas necessidades. Quando alimentamos os cães com comida caseira, na grande maioria das vezes (quase sempre), não promovemos uma nutrição adequada. Por mais “sem graça” que possa parecer, a ração é, nesta maioria dos casos, a melhor opção. Por quê?
Podemos dar alguns argumentos favoráveis ao uso de ração ao invés de comida caseira:
1. NECESSIDADES DO CÃO – Por mais variada que seja a comida do Rex, não conseguimos oferecer-lhe uma dieta completa e balanceada. Mesmo dando carne, legumes e ovos, ainda assim não conseguimos balancear esta ração; e macarrão, arroz e fubá não são comida de cachorro.
2. A PRATICIDADE – Hoje em dia poucas pessoas têm tempo para fazer seu próprio almoço, muito menos a comida do cachorro. Para comprovar, basta-se observar que as vendas de comida congelada e desidratada têm aumentado de maneira significativa.
3. O CUSTO – Se colocarmos na ponta do lápis a despesa na elaboração de uma dieta para um cão, com: carne, ovos, legumes, complementos vitamínicos e minerais, e o trabalho que teremos adicionando cada ingrediente na medida certa para equilibrá-la. Comparado ao custo diário da alimentação a base de ração. Sem dúvida, a opção mais econômica será a ração (mesmo se esta for uma super-premium importada).
ONDE ESTÁ A DIFERENÇA? 
Nossos amigos peludos têm sua origem em outros canídeos selvagens, como os lobos, os chacais, os cachorros-do-mato… Estes animais, em vida livre, alimentam-se basicamente do que conseguem caçar ou, mais freqüentemente, das sobras de outros predadores (leões, leopardos…). E foi por este hábito que, os cães primitivos, se aproximaram dos homens primitivos, visto que o homem sempre foi um caçador até aprender a plantar e colher. Quando um canídeo se alimenta, come a carne, o pelo, a pele, os ossos, as vísceras e até o conteúdo intestinal das presas. E, respondendo à pergunta, o bom e velho Rex, precisa de uma dieta tão variada quanto a de seus parentes de vida livre, para que tenha uma vida saudável.
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O QUE COMPRAR? 
No Brasil, hoje, temos diversos tipos de ração com qualidades diferentes. Para facilitar o entendimento, vamos classificá-los em três grupos.
a) Rações Populares – São produtos mais baratos que existem no comércio. Normalmente, formuladas com subprodutos de milho, soja, farelo de algodão, etc. Tais ingredientes na ração de uma vaca, ou de um cavalo, seriam de excelente digestão, mas, voltando àquela historinha, nosso amigo é um carnívoro e precisa de proteína de origem animal, pronta a ser assimilada pelo seu organismo.
OBS.: Os vegetarianos de quatro patas têm a capacidade de transformar proteínas e carboidratos de baixa qualidade em “produtos mais nobres”. Os cães e gatos precisam dos produtos nobres já prontos.
b) Rações “Standard” – São produtos de empresas de renome, na maioria das vezes, buscam através da mídia uma fatia maior do mercado consumidor. Por serem produtos de empresas maiores, têm um compromisso maior com a sua qualidade e são formuladas com ingredientes qualitativamente melhores que as rações populares. Contêm farinha de carne e ossos, glútem de milho, gordura animal, etc. Porém ainda não são “ideais” quanto à digestibilidade, porque se alcança o percentual de proteína com ingredientes de menor digestibilidade como a soja ou o glúten. Quanto ao custo, estão numa faixa intermediária de preços.
c) Rações Premium e Super Premium – São produtos de primeira qualidade, em nutrição canina, por isso mais caros. Têm sua formulação baseada em carne de frango, ovelha, peru… Porém, realmente carne, ou resíduos de abatedouro, como digestas de frango por exemplo. Tais ingredientes, de origem animal, têm maior digestibilidade, ou seja, o trato digestivo canino tem menos “trabalho” para metabolizá-los. Esta é outra característica das rações premium, como a digestibilidade é maior, o consumo diário de ração é menor (o que ameniza o preço da ração). Promovem, ainda, uma vida mais saudável. e reduzem o volume das fezes do animal.
As Rações Super Premium são assim classificadas a partir de um certo percentual de digestibilidade, o que pode variar de acordo com os interesses dos fabricantes, pois não há um “padrão” neste sentido. Como consumidor, para saber se a ração é de alta digestibilidade, ou não, basta analisar na embalagem os ingredientes que compõem a ração. As fontes proteicas devem ser de origem animal (carne de frango, carne de peru, digestas de frango, carne de ovelha, ovos, etc.). E as fontes de gordura também, ou pelo menos óleos vegetais nobres como, por exemplo, óleo de linhaça. Fontes proteicas vegetais como soja, glúten, etc. não têm alta digestibilidade. É bom desconfiar de produtos que têm em sua relação de componentes coisas como “carne de aves” (urubú também é ave / e de que parte da ave estão falando? Pena e bico são proteína pura e de baixíssima digestibilidade). O que pode aumentar a digestibilidade da ração é a presença de fibras de moderada fermentação (p.ex. polpa de beterraba branca), que aumenta a eficiência absortiva dos enterócitos. Outro ingrediente que melhora a digestibilidade são os F.O.S. (fruto oligo sacarídeos), que alimentam a microbiota intestinal, ou seja, beneficia o crescimento de “boas bactérias” no intestino, o que leva a uma melhor fermentação do bolo alimentar.
Resumindo, quando compramos uma ração para o amigo peludo, devemos estar atentos aos níveis de garantia (percentuais de proteína, gordura, etc. ) e a qualidade dos ingredientes. Por exemplo, uma ração para cachorro deve ter, no mínimo, 18% de proteína. O que é relativo porque carne é fonte de proteína e pena da galinha também. Carne é bem mais digerível que pena. Outro detalhe é o equilíbrio entre percentuais de proteína e gordura. Não é eficiente uma ração com 30% de proteína e 8% de gordura, nem outra com 18% de proteína e 20% de gordura.
Um quarto grupo de rações pode ser citado, as rações terapêuticas. Têm indicação clínica sendo auxiliares no tratamento de diversas enfermidades. Seu uso deve obedecer aos critérios do Médico Veterinário responsável pelo cão.
melhor racao para cachorro Normal, premium ou super premium?
ALGUNS CONSELHOS
- Cadelas gestantes devem comer rações de filhote a partir do 30º dia até o fim da lactação. Esta prática reduz a chance de ocorrerem problemas futuros com a cadela prenhe. Além de aumentar sua vida reprodutiva.
- Os filhotes devem comer ração de filhote até atingir o tamanho adulto (o que varia de raça para raça )
- Cães de raças grandes devem receber dieta adequada, sem exageros, para um crescimento equilibrado e uniforme. Uma dieta reforçada demais pode trazer problemas de “calcificações indesejadas” no futuro.
- Os cães precisam de abrasão para seus dentes, portanto ofereça o que ele possa usar para isso. Esta medida é profilática a formação de tártaro, o que pode causar até a morte de seu cão. Por exemplo: o cão deve ter cotidianamente um osso, ou um brinquedo rígido, ou qualquer outro artifício para “escovar” seus dentes. Esta necessidade diminui à medida que o cão se alimenta apenas e tão somente de ração seca.
- Evite oferecer ao Rex petiscos do tipo: biscoito humano, pão, chocolate, pipoca… mesmo que ele goste muito. Estes alimentos estão freqüentemente envolvidos em casos de alergias alimentares, assim como macarrão, fubá e outros alimentos à base de amido. Essas alergias alimentares têm quadros variados que vão de simples coceira até feridas na pele e febre.
- A oferta de carne somente pode levar o cão problemas de raquitismo nutricional por causa do desequilíbrio entre Cálcio e Fósforo que ocorre em animais com este tipo de dieta.
- Uma ração de qualidade comprovada, preferencialmente as do tipo “premium”, dispensam qualquer outra suplementação mineral ou vitamínica. E se for seca reduz a incidência de tártaro, dispensando, por vezes, o uso de abrasivos.
- Seu cão dificilmente enjoa da ração, simplesmente ele está satisfeito e não quer comer. Se ele está brincando normalmente, com sua vitalidade natural e ficar um dia ou outro sem comer não se assuste, permaneça oferecendo a mesma ração que você conscientemente escolheu para ele.
- Não existe ração ideal para todos os cães. Cada animal reage de uma maneira diferente. Tem cães que se adaptam perfeitamente a rações populares e outros que não se adaptam às super-premium. Por isso, a melhor pessoa para orientar sobre qual é a melhor opção de ração para cada cão é o médico veterinário que acompanha sua saúde. Ele é capaz de avaliar os parâmetros corretos e saber se a dieta é satisfatória para cada cão especificamente.

Quantidade ideal de ração


A quantidade de calorias que um cão precisa depende de seu tamanho, raça e nível de atividade. Esta matéria contém um guia para você saber de quanto alimento seu cão precisa.
Cães precisam de uma dieta balanceada, dos nutrientes e calorias corretos, suficientes para suprir suas necessidades energéticas. As rações secas hoje em dia são perfeitas e já vem com tudo o que seu cão precisa pra ter uma vida longa e saudável. Invista numa boa ração, seu amigo agradece!
O número de calorias de que um cão necessita depende de seu tamanho e da quantidade de exercí­cio que faz. Outro fator importante é o estágio de vida: cães velhos, em crescimento, fêmeas esperando filhotes ou lactantes têm necessidades energéticas específicas.
Filhotes a partir de 45 dias de idade: ração para filhotes certamente é a melhor opção. Existem muitos tipos (secas, semiúmidas ou úmidas), sabores (carne, frango, carneiro, fígado, etc.) e marcas no mercado. Na primeira consulta, o veterinário recomendará o tipo de ração que você deverá fornecer ao filhote. A quantidade de ração a ser dada varia com a raça e o peso do animal. Os fabricantes de ração, na própria embalagem do produto, fazem a recomendação da quantidade ideal.
Mesmo que o filhote rejeite a ração, insista. Não fique tentando oferecer outro tipo de alimento como carne e arroz, isso só vai piorar. Misture ração úmida, em latinha ou sachê, junto com a ração seca para torná-la mais atrativa.
Cães a partir de 1 ano de idade: ração para cães adultos: seca, úmida ou semi-úmida, 2 vezes ao dia. Você pode misturar ração seca com ração úmida, seguindo a proporção indicada pelo fabricante.
Vantagens da ração seca:
É importante acostumar o seu cão a comer a ração seca por ser mais saudável. A ração úmida gruda nos dentes do cão, e a não ser que você os escove regularmente, pode dar cárie e tártaro, que é uma doença perigosa e que pode inclusive matar. Por isso sempre defendo a ração seca. Caso seu cão não aceite a ração seca logo de primeira, misture com um pouco de ração úmida (aquela que vem em lata) e vá diminuindo a proporção, até sobrar só a ração seca.
yorkie puppy eating Quantidade ideal de ração
Dicas: 
- os filhotes comem 3 a 4 vezes ao dia quando pequenos;
- os filhotes passam a comer menos à medida que vão crescendo; assim, reduza o número de refeições gradativamente. O adulto (a partir de 1 ano) come 2 vezes ao dia;
- a ração para adultos deve ser dada a partir de 1 ano de idade. O excesso de alimentação causará obesidade e inúmeros problemas ao animal;
- restos de comida, doces, massas e tudo o que não for prescrito pelo veterinário deve ser evitado, mesmo que o cão goste ou queira comer. O cão que “pede” comida da mesa dos donos deve ser repreendido ou retirado do local das refeições familiares;
- mudanças alimentares devem ser feitas gradativamente ou o animal poderá apresentar diarreia;
- cães de raças grandes devem ser alimentados 2 vezes ao dia quando adultos. Isto evita que ele coma grandes quantidades de alimento de uma vez e venha a ter uma torção do estômago.
Cães adultos com baixo nível atividade
* Cães pequenos com menos de uma hora de atividade diária
Um cão desta categoria precisa de 110 a 620 calorias por dia, dependendo do tamanho (certifique-se com o veterinário). Como tem um ní­vel relativamente baixo de atividade, evite dar alimento demais, pois isso pode levar ao excesso de peso. Evite dar restos de alimentos. Eles podem aumentar em muito a quantidade de energia ingerida. Se possí­vel, tente aumentar a quantidade de atividade que ele faz para de uma a duas horas diariamente. Lembre-se, sugestões de consumo energético são apenas guias, cães podem variar, mesmo tendo o mesmo peso e ní­vel de atividade, o mesmo ocorre com raças diferentes.
* Cães de tamanho médio com menos de uma hora de atividade diária
Esta categoria de cão precisa de 620 a 1.230 calorias por dia, dependendo do tamanho (certifique-se com o veterinário). Como tem um ní­vel relativamente baixo de atividade, evite dar alimento demais, pois isso pode levar ao excesso de peso. Evite dar restos de alimentos. Eles podem aumentar em muito a quantidade de energia ingerida. Se possí­vel, tente aumentar a quantidade de atividade que ele faz para de uma a duas horas diariamente. Lembre-se, sugestões de consumo energético são apenas guias, cães podem variar, mesmo tendo o mesmo peso e ní­vel de atividade. O mesmo ocorre com raças diferentes.
* Cães grandes com menos de uma hora de atividade diária
Um cão nesta categoria precisa de pelo menos 1.230 calorias por dia, dependendo da raça e tamanho (há uma grande variedade de cães que se encaixam nesta categoria, então certifique-se com o veterinário). Por exemplo, raças gigantes podem pesar mais de 70 quilos e um cão deste tamanho precisa de aproximadamente 3.500 calorias por dia. Já que seu cão tem um ní­vel relativamente baixo de atividade, evite dar alimento demais, pois isso pode levar a excesso de peso. Evite dar restos de comida que podem aumentar a quantidade de energia ingerida. Se possível, tente aumentar a quantidade de atividade que seu cão faz para de uma a duas horas diárias. Lembre-se: sugestões de consumo energético servem apenas como guias. Elas podem variar mesmo tendo o mesmo peso e ní­vel de atividade. Raças diferentes podem variar muito.
Cães adultos com nível de atividade moderado
285655 54713 12 Quantidade ideal de ração
* Cães pequenos com atividade entre uma e duas horas diárias
Esta quantidade de atividade é provavelmente apropriada para um cão normal e você deve tentar mantá-la. Um cão pequeno com este ní­vel de atividade precisa de 125 a 700 calorias por dia, dependendo do tamanho (certifique-se com o veterinário). Entretanto, quando o tempo estiver frio, você precisa aumentar a quantidade de comida que dá a ele. Isso porque a quantidade de energia necessária para manter a temperatura corporal constante aumenta conforme a temperatura abaixa. Nestas circunstâncias, apenas dê maiores quantidades de uma dieta completa e balanceada. Evite dar restos de comida. Por mais que aumentem a quantia de energia, eles provavelmente não fornecerão todos os nutrientes necessários para uma dieta balanceada. Lembre-se, sugestões de consumo energético servem apenas como guias, pois cães podem variar, mesmo tendo o mesmo peso e nível de atividade, ainda mais se forem de raças diferentes.
* Cães de porte médio com nível de atividade entre uma e duas horas diárias
Um cão de tamanho médio precisa de 700 a 1.400 calorias por dia, dependendo do tamanho dele (certifique-se com o veterinário). Uma ou duas horas de atividade diária é provavelmente a quantidade adequada para um cão normal e você deve tentar mantê-la. A quantidade de alimento deve ser aumentada quando o tempo estiver frio, especialmente se o cão dormir do lado de fora da casa em um canil sem aquecimento. Isso porque a quantidade de energia necessária para manter a temperatura corporal constante aumenta conforme a temperatura abaixa. Nestas circunstâncias, apenas dá maiores quantidades de uma dieta completa e balanceada. Evite dar restos de comida. Por mais que aumentem a quantia de energia, eles provavelmente não fornecerão todos os nutrientes necessários para uma dieta balanceada. Lembre-se, sugestões de consumo energético servem apenas como guias, pois cães podem variar, mesmo tendo o mesmo peso e nível de atividade, ainda mais se forem de raças diferentes.
* Cães grandes com nível de atividade de uma a duas horas diárias
Um cão grande com esse nível de atividade precisa de 1.400 calorias diárias ou mais, dependendo do tamanho (certifique-se com o veterinário). A variedade de cães que se encaixam nesta categoria é grande. Por exemplo, raças gigantes podem pesar mais de 70 quilos, e um cão desse tamanho precisará de aproximadamente 3.950 calorias diárias. De uma a duas horas de atividade diária é provavelmente correta para um cão normal e você deve tentar mantê-la. A quantidade de alimento deve ser aumentada quando o tempo estiver frio, especialmente se o cão dormir do lado de fora da casa em um canil sem aquecimento. Isso porque a quantidade de energia necessária para manter a temperatura corporal constante aumenta conforme a temperatura abaixa. Nestas circunstâncias, apenas dê maiores quantidades de uma dieta completa e balanceada. Evite dar restos de comida. Por mais que aumentem a quantia de energia, eles provavelmente não fornecerão todos os nutrientes necessários para uma dieta balanceada. Lembre-se: sugestões de consumo energético servem apenas como guias. Elas podem variar, mesmo tendo o mesmo peso e nível de atividade, ainda mais se forem de raças diferentes.
hungrydog Quantidade ideal de ração
Cães adultos com nível de atividade de moderado a alto
* Cães pequenos com ní­vel de atividade diária entre duas e três horas
Um cão pequeno e muito ativo precisa de 150 a 840 calorias diária, dependendo do tamanho (certifique-se com o veterinário). Esta quantidade de atividade é maior do que a média para um cão desta categoria e a necessidade energética depende da regularidade com que seu cão mantém este nível de atividade. É importante checar o peso e condições gerais de saúde regularmente e mudar a quantidade de alimento conforme as necessidades.
* Cães de porte médio com ní­vel de atividade diária entre duas e três horas
Com esse ní­vel de atividade acima da média, seu cão de tamanho médio precisará de 840 a 1.680 calorias diárias, dependendo do tamanho dele (certifique-se com o veterinário). A necessidade energética depende da regularidade com que seu cão mantém este ní­vel de atividade. É importante checar o peso e condições gerais de saúde regularmente e mudar a quantidade de alimento conforme as necessidades.
* Cães grandes com nível de atividade diária entre duas e três horas
Caso seja tão ativo, seu cão necessitará de 1.680 calorias diárias ou mais, dependendo do tamanho (certifique-se com o veterinário). Esse ní­vel de atividade é maior do que a de um cão normal e a necessidade energética depende da regularidade com que seu cão mantém este nível de atividade. Em raças gigantes, é menos provável que o cão mantenha esse ní­vel de atividade todos os dias. Seja qual for o tamanho, é importante checar o peso e condições gerais de saúde regularmente para mudar a quantidade de alimento conforme as necessidades.
Cães adultos com alto nível de atividade
* Todas as categorias
Dizemos que cães adultos tem altos ní­veis de atividade quando são muito ativos e dispostos durante a maior parte do dia. Suas necessidades energéticas serão no mí­nimo 40% maiores do que a de cães que têm ní­veis moderados de atividade, dependendo do tamanho (certifique-se com o veterinário). Cães que vivem em um ambiente agitado com temperaturas extremas têm necessidades energéticas ainda maiores. Nestas circunstâcias, a quantidade de alimento de que o cão necessita é muito alta (talvez de 2 a 4 vezes a quantidade normal), e é essencial que o cão tenha mais de uma refeição diária. Dê a seu cão a maior parte da alimentação após o trabalho, depois de ter descansado e se recuperado. Talvez a melhor opção seja a escolha de um alimento especial, altamente energético. É importante lembrar de deixar uma grande quantidade de água fresca disponível, pois ele usará boa parte dela para se refrescar.
Cães idosos de todos os tamanhos 
Conforme os cães envelhecem, suas necessidades energéticas normalmente reduzem. Isso é devido, principalmente, a uma redução de atividade e também a mudanças na composição corpórea, o que pode influenciar a taxa metabólica. Seguem as necessidades energéticas considerando a idade e mostrando com que idade cães são geralmente considerados velhos:
* Cães pequenos
São considerados velhos aos 9-10 anos de idade. Precisam de 100 a 560 calorias diárias, de acordo com o tamanho.
* Cães de porte médio
São considerados velhos aos 7-8 anos de idade. Precisam de 1.120 calorias diárias, de acordo com o tamanho.
* Cães grandes (25-50 Kg)
São considerados velhos com 7-8 anos de idade. Precisam de 1.120 a 1.880 calorias diárias, de acordo com o tamanho.
* Cães gigantes (50 Kg ou mais)
São considerados velhos com 5-6 anos de idade. Precisam de 1.880 calorias d¡árias ou mais, de acordo com o tamanho.
Embora cães mais velhos normalmente precisem de menos energia do que cães mais jovens, podem ter pouca fome, o que diminui a quantidade de alimento ingerido. O melhor tipo de alimento para dar a seu cão é aquele que ele acha muito gostoso, altamente digerível, mas que seja adequado as suas necessidade energéticas. Este alimento deve ser corretamente balanceado para que ele ingira os nutrientes essenciais e uma quantidade reduzida de energia. Há alimentos para cães “sênior”, feitos de acordo com estas especificações.
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Fêmeas prenhes de todas as raças e tamanhos
Fêmeas prenhes precisam de pouco alimento extra durante as primeiras 5-6 semanas de gravidez. Isso devido ao pouco crescimento dos filhotes neste período. A fase de maior crescimento é nas três últimas semanas. Nesta fase, a quantidade de alimento deve aumentar em 15% por semana. Quando a fêmea for dar a luz, deve ter ingestão energética de 50% a 60% maior do que tem normalmente.
Fêmeas de todas as raças e tamanhos amamentando 


De todos os estágios de vida, a amamentação é o perí­odo mais exigente. O aumento de necessidades energéticas depende do tamanho e idade dos filhotes. Mas no pico da lactação, quando os filhotes estão com aproximadamente 4 semanas de idade, as necessidades energéticas da fêmea podem ser 4 vezes maiores do que o normal. É por isso que, nestas circunstâncias excepcionais, ela precisa comer um alimento muito saboroso, altamente digerível e concentrado, em várias refeições de bom tamanho ou mesmo ter comida disponável durante todo o dia. É particularmente importante deixar acessível uma grande quantidade de água fresca pois a fêmea está perdendo mais água do que normalmente perde.